segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vereador Saulo Peres quer a participação da comunidade no debate sobre a Casa de Custódia

O vereador Saulo Peres (PC do B) falou sobre a participação do povo nas discussões em torno de um dos assuntos mais polêmicos do momento no município de Araruama.
Na sessão ordinária da última quinta-feira, dia 18, o parlamentar sugeriu que o poder público promova um grande debate na cidade para discutir a construção da casa de custódia no município de Araruama.
“É preciso um amplo debate com a sociedade para que possamos formar opinião. Da mesma forma que também questionamos os benefícios que o município vai ter com a instalação de uma casa de custódia”, destacou o vereador Saulo Peres.
Durante reunião realizada com representantes da Polícia Civil e os prefeitos de Araruama e Cabo Frio, o subchefe da Polícia Civil, Rodolfo Waldeck, anunciou a construção de uma casa de custódia ma Região dos Lagos para desafogar as cadeias que estão superlotadas.
De acordo com o secretário estadual de administração penitenciária, coronel César Monteiro, o objetivo da implantação da casa de custódia é acabar com o problema enfrentado pela delegacia do município: “Nós temos uma população carcerária de quase 500 homens no centro de Araruama”.
Em entrevista à imprensa, o prefeito de Araruama garantiu que a meta é distanciar a penitenciária do centro da cidade: “Araruama e Cabo Frio, pelo tamanho do território e população, são as cidades que mais sentem os efeitos negativos da superlotação das penitenciárias. Estamos buscando juntos viabilizar e identificar áreas para amenizar este problema, principalmente, por termos cadeias localizadas nos centros urbanos. Esta é a nossa preocupação”.

Um comentário:

  1. As vezes nos assustamos com determinadas situações, como essa da construção de uma casa de custódia, que vai acabar aportando em alguma cidade, e porque não a nossa? Não estamos falando de coisas de outro mundo, estamos falando de gente igual a gente, se desviados da boa conduta do convívio social ou não , mas de gente como nós, que talvez não tenham tido oportunidades, ou tiveram e não souberam aproveitar as oportunidades, mas estamos falando de filhos desta cidade, ainda que adotivos como eu, mas que vive "no seio deste solo gentil". Acredito que temos uma área rural privilegiada, enorme, para os padrões da maioria das cidades e que poderia acolher um projeto como esse, "SE" for realmente feito com preocupação na recuperação desses detentos. Porque prender por prender, não, em qualquer lugar, seja na delegacia, seja numa casa de custódia, seja no próprio lar. Se nós, os "libertos", temos que dar nossa cntribuição, quase obrigatória, com a sociedade, seja estudando, seja trabalhando, porque não proporcionarmos também aos detentos essa oportunidade? Poderíamos fazer projetos conjuntos de fabricação de algum produto, ou trabalhar a terra, abastecer as escolas e instituições com alimentos frescos, material para recapeamento de nossas ruas (bloquetes), tijolos, reaproveitamento de descartáveis, há uma infinidade de opções. Mas para isso há de se ter vontade, não só política, mas vontade e coragem de um povo para abraçar seus filhos, pecadores ou não, mas, quem somos nós para julgá-los? Talvez a nós caiba apenas o Amor, austero e corretivo, mas acolhedor. Será?
    Vania Pereira

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